sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um típico norte-americano abrasileirado - parte I

Nascido nos EUA, joga há três anos no Brasil, está indo para o seu quarto ano. Sempre no mesmo time, o Bauru, Larry Taylor foi convocado para defender as cores verde-amarela de nossa seleção e, no último dia quatro, se apresentou como um brasileiro (pelo menos o coração, como ele mesmo diz) que é e sempre sonhou defender seu país.


Criticado por muitos, julgado por outros tantos, Larry está disposto a batalhar por sua vaga na seleção e pela classificação brasileira, como qualquer outro jogador ali do time. Com um jeito bem estrangeiro de escrever, como um típico estadunidense tentando falar português, Larry Taylor conversou com o Papo Basquete na noite de ontem, dia 6 de julho.

Como você se auto-descreve como jogador para aqueles que nunca te viram atuar? Acho que sou um jogador muito dedicado. Jogo com o coração e sempre dou o meu máximo. Acredito que eu seja um jogador rápido, inteligente, que tenta muitas infiltrações e pula muito (risos).

Como foi se apresentar no último dia 4 como um possível jogador da seleção (pois depende do andamento do processo da naturalização)? Foi ótimo. Amei ficar lá, com os melhores jogadores do Brasil, e pra mim foi uma grande honra.

Caso seja resolvido todos os processos da naturalização, é perceptível que você seja um dos escolhidos. Na sua opinião, o que você tem a acrescentar ao Brasil? Sou um jogador que pode fazer muitas funções. Posso jogar de armador ou ala. Minha atitude é sempre pelo time, e seria assim também na seleção brasileira.

Você se diz um jogador muito rápido, que tem um jogo agressivo. Mudaria seu estilo de jogar para entrar para a seleção? Meu estilo de jogo vai depender do que o técnico pedir pra eu fazer no time. Vou fazer o que é melhor para o time. Em qualquer lugar, você só terá sucesso se pensar, primeiramente, no time.

Em uma entrevista recente, você falou que foi o Vanderlei (ligado à CBB) que te procurou para conversar sobre sua naturalização. Só que em uma entrevista com Magnano, que eu fiz, ele falou que foi você quem procurou a CBB para saber sobre os processos da naturalização. Na verdade, de onde partiu a ideia? Na verdade foi um pouco dos dois lados. Eu tive uma conversa com o Vanderlei antes, e ele falou pra mim que era possível para eu ser chamado. Eu gostei da ideia, comentei com ele e comecei a correr atrás do processo.

Depois de todas as conversas, quando começou a correr atrás dos papeis para a naturalização, o que pesou mais: a possibilidade de jogar pela seleção brasileira ou jogar uma Olimpíada? A primeira coisa que eu pensei foi jogar pelo Brasil, pois eu amo esse país. Já estou morando aqui há três anos e estou gostando muito. Depois disso, lógico que eu pensei muito sobre a possibilidade de jogar uma Olimpíada e seria muito bom.

Nenhum comentário: